domingo, 6 de dezembro de 2009

"ALIGA"


Então vai
Chuva pra molhar
Chuva pra ficar
Chuva pra escorrer
Para já!
Em pingos d´agua fiquei a parar
Mas quis correr, apressar, chegar
Nesse universo interior relutar
Briga constante com o eu
Eu quem?
Quem seria eu?
Estou a perguntar
Crise existencial...
Presente a todo tempo em constante harmonia
Que complexo fui encontrar
O cheiro que gruda e não sai
Qualquer respirar faz lembrar
Com movimentação o aroma paira no ar
Que loucuras me trazem...

Meus heróis
Esses eram assim
Chegavam assim
Partiram assim
Não quero esse excesso

E você?
Soberba podendo tudo chegou aqui
Que dificil te reconhecer
Agora é parte de mim
A cada dia me aproximo mais
Madame do Amor
Que tem luz para a vida
Reconhecer a vaidade ficou doloroso
Aceitável, compreendido
Quanta coisa num só lugar
Num só ser
O inesperado fica divertido se acontecer
Aprendendo a lidar
Com esse acaso
Acaso que acontece
Seguindo de risos
Bom de ouvir
Glorioso sentir
Tão longe, tão perto

A chuva não parou
A dor já foi embora
Dor interior
Que chegou sem avisar
Avisou...
Olha onde fui chegar

Boca abre
Energia não se renova
Fatos agrupam
Corre
Sente chuva
Leva embora
Pensa poesia
Relembra poetas
Junta letras

Chego já...

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