sábado, 30 de janeiro de 2010

"Amor da Branca Rosa"







Era uma vez um Amor
Amor desses com letra maiúscula mesmo
dito assim: AMOR!







Deste indefinivel amor, fez-se a dor!
A brancura, que nem branca era mais
Era amarela, da cor que o sol coloriu
E seu adocicado sorriso
Por meio a esses tijolos
Nunca mais se viu!?

A rosa disse que iria
Pra nunca mais voltar
Não diga nunca rosa
Não se vá assim
Cousas humanas
Ainda estão por vir.
Tenta acreditar!
O dia que as cousas se ajeitar
Rosa branca volta a germinar!

As circustâncias nos diz outras cousas
Bato de frente com elas
Vou ver até onde ela me levam....
Ou nem me deixam seguir mais?!

Eu ainda sonho em ver
a sua dedicação
que faz a pena tudo valer!
Só se vá, se for pra um dia voltar!
Rosa branca, eu não vou te julgar
Se algo você fez
É porque não conseguia mais caminhar...

Foi, foi, foi
Foi cousas desta cachola
Que quase te afastaram de mim
Ficou tudo por um fio
E eu fiquei ruim
Um dia, vou aprender
a perdoar, igual essa brancura
de pura alma, que fez-me ensinar!

Sim...
Mesmo longe, aqui é seu lugar
Lugar que a esperança
me faz crer
Que um dia há de alterar
A realidade que não se faz apagar!

Rosa branca, branca rosa
Que é de encantar!
Aqui bem perto, é o seu lugar!

Este poema é para alguem muito especial, que nos faz aprender com seus simples gestos!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"...Belíssono..."




“Menina do tom
Que do batuque se faz encantar
E me encanta com teu embalar

Cifra a tua musica
Que eu decifro os teus detalhes
Tuas manias e tua ousadia
Deixo soar aos ouvidos
O intenso som que você me embala
Peço por favor, não para!

Sorriso de moleca
Que encanta a tua maneira
Teus gestos e teu amor
Pela cultura brasileira
Menina do som
Embala-me na tua cadência
Mostra nessa batida o que é que você pensa!

De olhos raros
Sorriso claro
Pele branca
Beleza arábias
Receba meu carinho
Num simples gesto
Bem desse jeitinho...

Em qualquer esquina
Qualquer beco
Ecoa seu som
E mostra pra esse mundo
Que a sua batida
É o que há de bom!

Embalo no teu gingado
E tua feição que me agrada
Inspirada pelo teu compasso
Faço poesia pra você, minha rara!

Eh! Menina do tom
Que do batuque se faz encantar
E me encanta com teu embalar..”

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

"Você tem liberdade de escolha?"

Cansa-se de fechar os olhos para a realidade presente de todos os dias
Invade-se da incontrolável raiva interna
A cama que durmo, roupas e sapatos que tenho,
como posso ter tudo isso em posse se é parte de um "podre capitalismo".
Como?

Porque trabalhei para tê-lo?
Por que tenho melhores condições de vida?
Não!
Qual é a minha diferença para o cara, que tem apenas um par de chinelo, uma calça e uma blusa, e carrega um grande carrinho debaixo de sol e chuva, catando entulhos pela rua?

Qual é a diferença?
Nenhuma.
Talvez por algumas atitudes que ele possa ter tido na vida, não tenha sido capaz de ter um teto para morar, mas isso não o torna diferente de mim...
Ele é um humano, tem braços, pernas e fala...
Então qual é a diferença?

A unica diferença é que eu sou um subproduto do capitalismo...
Que nojo de mim!

Clamei ao céu, levantei os braços e a realidade me vestiu como uma seda.
Um vestido de seda branca escorregou suavemente pelo meu corpo e se encaixou.
Agora, parece que entendo.
Entendo e sinto as dores do mundo antes ocultadas por mim mesmo.
Essa raiva. Esse choro guardado quer bater asas.
Olho, tudo isso a minha volta, e sinto muito rancor.
Dói e o choro vem.
Essa, é uma das poucas vezes que um choro soa, sem que seja produto do meu ego.
É uma dor que se refere ao coletivo.
Como posso dormir na minha cama, se o processo que ela chegou até mim contradiz com o que acredito?
Alguem foi explorado para que essa cama que eu durmo fosse produzida, agora como posso dormir nela? E esse edredom que me cubro? E essa roupa que to agora?
Comecei a ter consciência dos objetos que me cercam,
É uma mistura de recusa, dor, justiça...

Eu sou livre não sou?
Então não quero mais aceitar o que este mundo podre me oferece!

Pois bem,
Que seja então iniciada alguma atitude, a consciência eu já tenho!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Carta poética ÀB"



"Caminho meu,


Chega mais perto
Deixa eu te conhecer
Sentir o sentido
De estar em você
Com você
Para você
Intenciono viver
Reconhecer a paixão
Sempre na nossa
Conexão
Junção
Conclusão
De corpos
Almas calmas
Exalam o amor
Que vive
Sem querer dor
Multiplicando
Esse sabor
Mistura
De amor e calor
Um dia caminho,
Cruzo contigo
Nessa vida
Recoberta de labirintos
Redobrada de destinos
Repleta de dedução
Deixo a você a solução
O dia,
em que caminho seu
andar ao lado
de caminho meu
Não haverá objeção
Se mais, nem porquê


Eu Amo Você!"


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"Menina quer voar"


"Menina sem asa, sem beco, sem casa
Deixa eu te abraçar
Vem que eu te faço imaginar

Abriu os braços
Disse que iria voar
Saiu pela porta da frente
Sem data pra voltar
Pedi para não ir
Pedi para ficar
Sabia que nada iria adiantar
Ela quis sempre o mundo explorar...

Menina sem asa, sem beco, sem casa
Deixa eu te abraçar,
Vem que eu te faço imaginar

Não demorou a voltar
Nem se tem onde morar
Ela quer sozinha tudo preparar
Fica nessa solidão de estar
Vem pra cá
Deixa meu abraço te enlaçar
Vou todo meu amor te declarar
Aconteceu um avatar...
Avatar de ser e estar

Menina sem asa, sem beco, sem casa
Deixa eu te abraçar,
Vem que eu te faço imaginar

Nos meu braços, agora você vê
Que nosso mundo,
é seu eterno auê
Vem fazer teu carnaval
Brincar,
Ser você
Não há nada igual
Ver teu sorriso estampado
Teu rosto iluminado
Voar pra sempre com você
do meu lado...

Menina sem asa, sem beco, sem casa
Deixa eu te abraçar
Vem que te faço imaginar..."


"Se não rolar uma musica, é poético, conta uma história..."







"Instrumento de Mudança"


Revirando as lembranças lembro-me, quando eu tinha uns 8 anos de idade, de estar discutindo com algum professor por este agir em desigualdade...

Lembro-me também de reinvindicar meus direitos em uma certa escola particular em Porto Ferreira, que nesta mesmo fiquei sem nenhum amigo...
A briga foi porque eles estavam fazendo um "abaixo assinado" para tirar um professor do cargo.
O professor era viúvo, inteligente, idealista, pai e homem forte, que com o seu salário sustentava as três filhas. Como aqueles burgueses que achavam que tinham ouro na barriga poderiam agir tão desumanamente com um homem, que sempre foi muito bom professor (eu já havia tido aula com ele em um colégio publico) só porque ele não fazia parte da classe social daqueles medíocres.
Bati de frente e fiquei sozinha.
Sobrou eu e a convicção de que estava fazendo aquilo que achava certo.
Precisei mudar de escola.
Ouvia sempre minha mãe dizer:
- Carolina, para de querer bater de frente com as pessoas que podem mais. Manda quem tem dinheiro, quem tem juízo obedece.
Nunca me conformei com essa frase, posso até ter seguido ela (como ja fiz) mas nunca concordei plenamente.
Minha familia me chama de "Barraqueira", isso é fato! Se é assim que preferem chamar, que assim seja. Sou mesmo. Porque eu tenho que aceitar o que é imposto por outras pessoas se isso torna tudo desigual?
Não aceito, me chamem do que quiserem.
Posso as vezes não ter "meios" para reinvindicar a igualdade, por isso acabo usando as ferramentas que tenho em mãos, que nem sempre são bem-vindas por aqueles que aceitam tudo o que lhes é colocado.
Aliás, minha familia não costuma ler o que eu escrevo, já ouvi até dizerem que escrever é falta de serviço, mas, esquecendo minhas insatisfações pessoais, vou partir logo para a insatisfação total.
Eu não costumo abaixar a cabeça para quem pode mais. Eu quebro a cara, quebro mesmo, bato de frente, me revolto, passo nervoso, até sou humilhada, mas não deixo de fazer aquilo que concordo que seja o bem para o total. Isso é questão de Justiça!
E não é de justiça que as merdas das leis falam não, porque essa justiça é uma hipocrisia e ela não existe, existe apenas para quem tem poder, influências e amizades.
É mentira?
Se for, então você é mais um hipócrita do sistema.

Iniciei esse texto com uma série de objetivos, mas se for colocar todos aqui, vão ser muitas páginas, mas muitas mesmo, porque a revolta deste mundo que me cerca é demais.
Hoje, exatamente hoje, tive a emoção de que não estou sozinha, aqueles "sonhos" da infância, de um mundo de igualdades vai vir sim.
Não, ele não vai vir, sou eu, unida com outras pessoas que vamos atrás dele.
Vamos mostrar que é possível, desde que haja união, e que deixemos de lado a ganância e ambição (a mesma ganância que tomou, lá atras, as pessoas que lutavam por igualdade, e hoje são parlamentares que utilizam o dinheiro dos impostos pagos pelo povo em seu benefício próprio)

E isso acontece SIM, não abaixe a sua cabeça e faça de conta que isso acontece bem longe de você, porque é uma mentira, isso acontece bem aqui, debaixo do nosso nariz.
Eu escolho ser um instrumento de mudança.
Eu escolho entrar para essa luta e morrer por esses ideais.
Eu escolho fazer diferença.

Que seja bem vindo e bem feito:
"Mulheres Vermelhas".

Este é um Projeto da ONG Ribeirão em cena, que acredita no ser humano como um instrumento de mudança.


E vamo que vamo!


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"Aos que vierem depois de nós"


Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não recebeu a terrível notícia.
Que tempos são esses, quando falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?

Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos que se encontram necessitados?

É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso.
Nado do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)
Dizem-me: come e bebe!

Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
Se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
Se o copo de água que eu bebo, faz falta aquem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.
Eu queria ser um sábio.
Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo e
sem medo passar o tempo que se tem para viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos,
mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!

Mas eu não consigo agir assim.

É verdade, eu vivo em tempos sombrios!

II
Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo da revolta
e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção e não tive paciência com a natureza.

Assim se passou o tempo que me foi dado viver sobre a terra.

III

Vocês, que vão emergir das onda sem que nós perecemos,
pensem,quando falarem das nossas fraquezas,
nos tempos sombrios de que vocês tiveram a sorte de escapar.
Nós existíamos através da luta de classes,
mudando mais seguidamente de países que desapatos, desesperados!

Quando só havia injustiça e não havia revolta.
Nós sabemos:o ódio contra a baixeza também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,que queríamos preparar o caminho para a amizade,
não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo
em que o homem seja amigo do homem,
pensem em nós com um pouco de compreensão.


Bertolt Brecht
Se estas palavras te fazem refletir, já é um começo de um caminho que começa a ser trilhado, acredito que se cada um não deixar o caminho desaparecer, o final será de gloriosa vitória.(Carol)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"Lingua Portuguesa"


Após mais um final de ano
O que já passou novamente se inicia...


"Inicio com "aspas", concluo com reticências...
Sem deixar os porquês muito para trás
Aos berros, escândalos e pandemônios que me atormentam
esses ficam em negrito, e ditos bem ao pé do ouvido
Obrigações de uma vida cotidiana permanecem em letra formal,
de vez em evidência, vezes em obrigatoriedade de conclusão de frases.
Meu texto cotidiano é feito um livro, altos e baixos...
Seus momentos de inteira fascinação por poucas,
Pretensões, descasos, amadurecimentos e desabafos
A vida a ser vivida, a ultima frase a ser concluída.
Inspiração começa com maiúsculo, os minúsculos vêem depois.
Minúsculos gestos após a grande inspiração, versos que por obrigação terão que ser aumentados
O que me inspira? O que te inspira?
Vou descobrir depois da próxima palavra, do próximo gesto, depois do ato.
Fato concreto a ser pesquisado, analisado e confirmado.
Esqueci o acento da palavra ali atrás.
Deixa pra lá, eu entendi o que ela gostaria de dizer.
Coloquei ponto onde não devia, iniciei um parágrafo na parte que não tinha.
Composição de uma vida através de um texto, imitação de uma inspiração, guiada por uma mão ligada a um coração, que sente, ama e sofre e não morre.
Talvez morra, mas deixa-se escrito no registro de palavras da emoção.
Faz-se por permanecer, resistir e ajudar a inspirar outros corações com leve inclinação para a auto-moção. Uma espécie acostumada de - Eu me levo!
De fato o artefato das circunstâncias compõe a um texto, de fora pra dentro..
Opa, escorregou, abriu asas e voou, passa agora, é de dentro pra fora!
No corrimão dessa escadaria aterrisou-se no papel, e elevou o sentido daquilo que estava querendo eu dizer...
Vamos começar...
Eu queria dizer sobre...
Onde eu estava mesmo?
“No português, que virou freguês,
vindo lá de Portugal,
só para me ensinar a escrever,
e colocar para fora o que ta aqui dentro a crescer”

Não! Sem poesia, poemas, esses versos que rimam,

Agora apenas letras, palavras e frases
Que oferecem
Tantos nomes pra tantos sentimentos
Pronomes indevidos naquele exato momento
Queria multiplicar as consoantes e vogais
Morfologia, sintaxe, estilística e semântica
A fonética altera a realidade do que na verdade se quer...
Ou a que as articulações iriam pronunciar...
A denotação de toda situação altera o que eu iria dizer
Quero sentir essa conotação...
Sem a idéia de outros entendimentos acontecer...
Sugiro o que quero fornecer...
Que fui buscar meus radicais
Encontrei regras e rigor para expressar devidos sentimentos
Pra que tanto prefixo e sufixo?
Eis que os segundos sejam feitos de tantas outras coisas, sem que regências e conceitos sejam feitos sob a devida pontuação, frase, crase, linguagem...
Sinto-me num período composto, onde concordâncias de uma sílaba façam sentido,
“o sentido devido da ortoépia!”
As vezes fico em busca de um pronome,
isso faz com que eu produza uma antonomásia sobre o nome
As figuras de estilo já não são mais as mesmas
A anáfora faz com que eu me aproxime
Conjugue os verbos
É de forte forma que identificarei os assentos em que irei sentar, sabendo separar oxítona de paroxítona, e sem esquecer da proparoxítona que começa lá do começo, e procura classificar o advérbio, a fim de se referir ao verbo.
Quanta onomatopéia vinda de antônimos, anônimos e pseudônimos.
Calma, é apenas uma colisão de sinônimos
Antônios, Marias, Sicranos e Beltranos, todos em um mesmo lugar
Sujeitos vocativos
Com uma formação de palavras em termos predicados
É tudo tão homonímia, paronímia, que chego a ser uma polissemia
Expressões de agentes que sentimentos querem já colocar,
Ou seria a gente?

Poxa vida, esqueci de colocar um ponto final naquele parágrafo!
As vezes essa preocupação cotidiana reprime o que eu ia colaborar,
e com o outro encontrar
E juntos algo formar!

Há essa poesia não que me deixar
A natureza de rimar
Fica a me guiar..."

FELIZ 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"ABANDONO DE BLOG"


NÃO...
EU ESTAVA DE FÉRIAS...
HAVIA TIRADO FÉRIAS DA MINHA VIDA!

MAS COMO TODA "FÉRIAS" NÃO É PARA SEMPRE
EI QUE VOLTEI!
PRA SUPRIR A REVOLTA INTERNA QUE ME REGE
SUPRIR A FALTA QUE VOCÊ ME FAZ
SUPRIR A FALTA DE ALGO QUE AINDA NÃO SEI O QUE É E SEI QUE VOU CONTINUAR A PROCURA
A BUSCA ACABA QUANDO A VIDA CHEGA AO FIM
QUANDO CANSO DE PROCURAR...
TIRO FÉRIAS!
PARA REFLETIR E TENTAR ACHAR
NOS PENSAMENTOS, NO PASSADO, NO PRESENTE
NAS LEMBRANÇAS QUE FICARAM DE NÓS!
EIS QUE NOVAMENTE ANDEI SOFRENDO
PELO AMOR INEXISTENTE DE PRESENÇA
IDOLATRADO PELA AUSÊNCIA DE CARINHOS E CARICIAS
VIDA NOVA, NOVA VIDA, SOU EU QUEM FAÇO!
PLANOS RENOVADOS
SEGUNDOS RENOVÁVEIS
VIDA INEVITÁVEL!

TUDO SE ENCAIXA NO SEU DEVIDO LUGAR!